13 Response to "A profissão mais completa do mundo"
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Jornalista só não é, em 90% dos casos, entendido daquilo que fala. Por isso, eu penso cada vez mais na ideia de Jornalismo ser graduação de apoio a outra que realmente o faça dominar algo, e não apenas a técnica de escrever sobre. O "sobre", como fica? Pensem nisso!
- 24 de abril de 2010 às 17:44
- Renan Silva Says:
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Respeito sua opinião, mas discordo. É claro que vemos profissionais despreparados e incompetentes, aos montes. Mas pensar em jornalismo apenas como técnica de escrita é um pouco preconceituoso. É claro que aprendemos muito sobre como formular um texto criativo, até pela necessidade de prender o leitor e de fazê-lo sentir interesse pela informação. Mas o que seria do jornalismo sem os fundamentos éticos, a base teórica da comunicação? Para passar uma informação não é necessário ser um expert em todos os assuntos. É por isso que entrevistamos especialistas. Se fosse uma graduação de apoio, os jornais seriam fundamentados em artigos técnicos, em que cada especialista faria questão de demonstrar sua visão do assunto. E, falando sério, como isso seria chato. Mesmo assim, agradeço por expressar sua opinião.
- 24 de abril de 2010 às 17:59
- Nessa Costa Says:
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Realmente é um orgulho fazer parte da profissão mais completa do mundo. Ótimo texto Renan, adorei.
E se, em 10% dos casos, os jornalistas não são entendidos, suponho que seja pq esse pequeno grupo de "jornalistas" não tenha frequentado uma universidade. Ela faz toda a diferença. - 24 de abril de 2010 às 18:59
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Sua resposta é interessante, mas, mais uma vez, o fundamento teórico e ético da profissão está concentrado naquilo que diz respeito ao texto e a como e o que escrever. Não vejo como isso anularia o meu argumento anterior. É exagero dizer também que seria um mundo com textos técnicos, porque entraria nesse ponto o que se aprende de fato no Jornalismo, a técnica de escrever para tornar o assunto cativante e não com cara de manual. Pense nisso!
- 24 de abril de 2010 às 19:02
- Renan Silva Says:
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Talvez realmente não se tornasse tão técnico, mas é isso que revistas extremamente especializadas nos levam a pensar. Uma revista como a Mente&Cérebro por exemplo, não contém nenhuma matéria de cunho jornalístico, apenas artigos científicos. Agora, quando pegamos uma revista como a Caros Amigos, ou como a Piauí, percebemos claramente o quanto seus conteúdos se diferenciam. E outro ponto, se qualquer dito especialista de qualquer área pudesse ser considerado um jornalista, colunas inúteis como as do Paulo Sant'Ana (entre outros) se espalhariam por jornais, sites e revistas do Brasil. E não falemos apenas do jornalismo impresso. Você acha que um programa como o Profissão Repórter utiliza conhecimentos puramente técnicos para sua concepção? Sinceramente, ainda percebo sua visão como preconceituosa quanto à profissão. Jornalismo envolve muito mais do que normas de redação e estilo. E ser jornalista é ser um especialista em comunicação primeiramente. E comunicação é bem mais do que saber utilizar as palavras. Quer um exemplo do que seria o jornalismo caso as emissoras concordassem com seu pensamento? http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor/2010/04/06/liberdade-de-expressao/ Talvez seja um pouco de exagero de minha parte, mas acredito realmente na importância que o jornalismo tem enquanto curso universitário, principalmente no que diz respeito à qualidade da informação e à formação de opinião.
- 24 de abril de 2010 às 19:36
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Não, você não está compreendendo bem a minha posição. Eu acredito que o Jornalismo seja fundamental para formar verdadeiros jornalistas, ou seja, pessoas aptas a escrever e criar revistas interessantes como a Piauí, por exemplo. A questão é que, por si, e isso vai de encontro com o seu post, o Jornalismo não prepara o profissional para abordar certos temas que ele se vê obrigado a discorrer a respeito todos os dias e, justamente por esse motivo, é que se espalha tanta desinformação. Seu último comentário me decepcionou e mostra uma imaturidade ao encarar coisas como colunas de opinião – caso do Paulo Sant'Anna – e revistas científicas, mas o que mais espanta é que você ligou minha opinião ao caso daquele programa paranaense. O que isso tem a ver? Faz bem de estar na universidade, pois claramente você ainda tem muito a aprender, e, se for responder a este comentário, respire fundo, porque irracionalidade não leva ninguém a lugar algum. Pense nisso!
- 24 de abril de 2010 às 19:59
- Renan Silva Says:
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Meu amigo, você acha mesmo que vou perder a racionalidade por algo tão sem sentido? Primeiro, não entendo a decepção. E explico a razão. Colunas de opinião são fragmentos do jornalismo opinativo presentes em cada veículo. E isso não é novidade. Mas me diga, qual a qualificação do colunista em questão? Quanto ao programa dito "policial", tem tudo a ver com a discussão. A exemplificação é apenas para demonstrar o nível de programa que poderia se espalhar caso as emissoras concordassem que na universidade aprendemos apenas a técnica. Você que não entendeu o ponto em que quis chegar. Como disse, "poderia", não estou afirmando que é o único resultado possível. Talvez você esteja certo, e o jornalismo seria bem melhor se fosse apenas uma graduação de apoio, como você defendeu no primeiro comentário. Mas não acredito nisso. Segundo, quanto ao despreparo de muitos jornalistas, já disse e repito que concordo. Sabemos que muitos jornalistas são extremamentes despreparados. Mas aí entra em questão a má qualidade de muitas universidades brasileiras e o fato de muitos acadêmicos passarem pela universidade apenas para receber o diploma, e não para adquirir conhecimento. Terceiro, minha decepção é o fato de você ainda não ter revelado sua identidade. Realmente estou na universidade e tenho muito o que aprender. E não escondo isso. É por isso que me dedico a cada aula e estudo o máximo possível para não me tornar um jornalista medíocre. E como estudante, não sou dono da verdade. Por isso sei que meus argumentos podem não convencê-lo. Mas me entristece o fato de estarmos em uma discussão tão rica e você não se revelar.
- 24 de abril de 2010 às 20:29
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Acho que, diante da situação que se vê no Brasil, já é possível, infelizmente, generalizar minha afirmação sobre a desinformação. E, como você disse, tem gente que passa pela universidade apenas para retirar o diploma no final e são com essas pessoas que fica mais evidente a necessidade do jornalista de ser uma pessoa informada, seja com outra graduação ou não, para tentar um consenso nesta discussão. Não penso mesmo que o que eu disser possa mudar a sua opinião, ainda mais da sua posição como estudante de Jornalismo. De minha parte, declaro este debate como encerrado. A minha intenção com estes comentários foi mostrar que é grande o mundo em que pessoas como nós podemos viver com opiniões conflitantes sem perder a civilidade. É disso que a sociedade está precisando. Pense nisso!
- 24 de abril de 2010 às 20:54
- Renan Silva Says:
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Concordo. De minha parte o debate está encerrado também. Mas foi interessante conflitar argumentos. E tenho certeza de que há muitos profissionais ou estudantes capacitados e bem informados a ponto de manterem uma discussão civilizada. Assim como há jornalistas e estudantes da área que são incapazes de tal atitude. Mas temos que conviver com isso.
- 24 de abril de 2010 às 21:03
- Vanessa Says:
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Concordo com o primeiro comentário que eu li,o da Taissi.
Acredito que estamos vivemos em tempos onde fica quase impossível pensar em uma aréa da comunicação sem a outra. Os profissionais da comunicação se completam e com isso conseguem grandes feitos.
ps:Muito bons os argumentos do Renan,mostra a paixão que ele tem pelo Jornalismo,e é isso que faz os grandes profissinais. - 25 de abril de 2010 às 15:50
- Yaya / Says:
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Renan, parabén pelo texto! Talvez minha opinião não seja tão 'importante' pra ti, uma vez que tu sabes que sou tua fã e sei que tu serás, minto já és, um esplêndido jornalista!
Acho difícil alguém que não faz parte desse mundo, que não vivencia na pele a rotina de um comunicador, de um jornalista, julgá-la. Concordo também com a Thaíssi, pois todas as áreas da comunicação social se complementam!
Sucesso para todos nós comunicadores nesse trabalho como Focas do Q? =) - 26 de abril de 2010 às 12:05
- Emilin Grings Says:
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Ótimo texto Renan.
Sou muito orgulhosa de fazer parte da profissão mais completa do mundo.
Concordo com o que dizem as meninas, a comunicação é integrada. Todas as áreas se completam. E é por isso que suscita tanta paixão. - 26 de abril de 2010 às 16:11
Resumiu imensamente bem a profissão colega.
Eu completaria dizendo que não só o jornalista, mas o comunicador em geral, tem que buscar essa versatilidade no dia-a-dia, fazendo-se muitos em um só.
É isso aí, quem quer fazer comunicação deve estar ciente de que em alguns momentos (ou muitos) vai estar a beira da loucura, porém a recompensa gratificante do resultado sempre é o que faz a gente ver o sentido da profissão e se apaixonar por ela cada vez mais.