Diz-se que a origem dessa expressão deve-se ao fato de que as imagens de mulheres sensuais, recortadas em revistas, jornais e cartões postais, eram penduradas (em inglês, pin up) em oficinas e borracharias estado-unidenses.
As modelos Bruna Azevedo e Juliana Rohers toparam interpretar estas que, a princípio eram meras representações artísticas da mulher ideal para alguns desenhistas, e o resultado foi este:
O Retrotech é, como projeto musical, um concerto de música eletrônica baseado em sintetizadores e baterias eletrônicas analógicas da década de 70 e 80. A proposta do Retrotech é apresentar aos expectadores composições inéditas inspiradas justamente nestas décadas que remetem ao momento da gênese de todos os sons que consagraram a música eletrônica. Foi criado em 2007, e lançado no mundo pelo músico, produtor e arranjador brasileiro, Carlos Trilha.
O grande detalhe desta produção é a não utilização de samplers; todas as bases são programadas e geradas a partir de instrumentos verdadeiros, conferindo ao Retrotech um gradiente único deoriginalidade. O destaque fica para as apresentacões ao vivo, onde são levados ao palco instrumentos analógicos raríssimos que revelam ao público a operação desses incríveis equipamentos. Além disso, o Retrotech também conta com um set especial de projeção com imagens generativas, sincronizadas através de softwares criados especialmente para promover uma experiência única ao público.
O Retrotech é mais que uma obra e mais do que uma experiência audiovisual emocionante, é uma inspiradora viagem no tempo para os amantes de arte contemporânea.
Um pouco sobre Carlos Trilha:
Aos 9 anos de idade, Trilha iniciou seus estudos de piano erudito. Sua facilidade em aprender, e seu interesse por sons diferentes, logo redirecionaram seus movimentos em direção a musica pop e a música eletrônica.
Ele descobriu que instrumento misterioso era o sintetizador, que gerava aqueles sons que tanto lhe interessava ao ouvir seus discos preferidos do Kraftwerk, Vangelis e Jean Michel Jarre.
Mais tarde tornou-se músico profissional participando de muitos trabalhos diferentes em sua região. Trilha apresentou a primeira vez seu trabalho de composições próprias de música eletrônica no encerramento de um festival na Universidade Federal de Santa Catarina, o que chamou muita atenção do meio musical e da mídia local. Desde então, os convites para participar de shows e se integrar a bandas não pararam mais, dando a ele uma experiência rara para sua tão pouca idade.
Trilha se afirmou como tecladista de Rock, mas nunca deixou de se apresentar com seu trabalho instrumental eletrônico. Fez apresentações em teatros completamente lotados em 1987 e 1988. Em 1989, foi convidado para se mudar para o Rio de Janeiro e integrar a banda de Léo Jaime. Seu conhecimento raro em síntese e áudio logo foi percebido pelo meio musical carioca. O jovem músico, como acontecia em Santa Catarina, começou a ser muito solicitado para participar de gravações e shows de grandes artistas como Kid Abelha e Leoni.
Em 1992 foi convidado para apoiar a Legião Urbana. Sua afinidade musical com o grupo despertou o interesse de Renato Russo que convidou-o para arranjar e produzir seus trabalhos solo.
Sua experiência com os samplers e sintetizadores acabaram transformando Trilha em um dos brasileiros pioneiros do audio digital; pois, ao se deparar com a primeira estação ProTools do Brasil, no estúdio Discover no Rio de Janeiro, Trilha já tinha conhecimento sobre o assunto, o que acabou transformando-o em uma espécie de sócio/colaborador do estúdio. Ele entrou no Discover em 1993 para trabalhar com Renato Russo, e saiu somente em 1997 quando se mudou para o seu próprio estúdio no Jardim Botânico. Durante esses anos Trilha realizou centenas de programações, arranjos, produções e participações com praticamente todo o cenário musical carioca.
Carlos Trilha acabou tornando-se um músico, produtor, arranjador e programador muito conhecido e respeitado no meio artístico.
Alguns instrumentos usados no Retrotech:
TR 909 É uma bateria eletrônica da Roland do início da década de 80. Foi amplamente utilizada pelo gênero Acid House, que popularizou seus timbres pelo realismo dos pratos e bumbos verdadeiramente pesados. Com controles de afinação independentes, implementação MIDI e um sistema de programação moderno, a TR 909 foi o grande trunfo da Roland que revolucionou o mercado utilizando tanto sons analógicos como digitais em sua arquitetura.
Piano Rhodes Inicialmente feito para terapia de soldados feridos durante a segunda guerra mundial, o piano Rhodes era apenas um bebê com modestas 2,5 oitavas e cordas em sua composição. Muita história e evolução aconteceram até 1970, quando foi criado o piano elétrico Fender Rhodes 88. A partir daí, a cada cinco pianos vendidos, um era o 88. Provido com auto-falantes e amplificador bullet-in, esse diamante da música é apreciado até hoje por quem admira um bom som de um vintage.
TR- 505 É mais um da família de baterias eletrônicas da Roland. Possui sons assustadores e canais separados para cada instrumento MIDI. Por possuir 16 tons de tambores, memória para 48 patterns e 6 canções e ótima funcionalidade com computadores e seqüenciadores, é possível conseguir incríveis padrões de bateria.
TR 808 É a bateria eletrônica clássica da Roland, lançada em 1980. Foi a primeira bateria eletrônica realmente programável, com ajuste de acentuação de timbres individuais. Somente foi redescoberta após sua descontinuação no final da década de 80, onde definiu a estética Eletro, movimento da cena independente de Detroit, passando a ser ferramenta de todos os produtores de HIP HOP e Tecno.
MS-10 É um sintetizador analógico clássico conhecido por seas grandes e graves sons percussivos. Foi lançado pela Korg em 1978 com um aspecto autentico de mini-VCO, sendo um mono-synch pequeno, mas muito potente. Com seu teclado compacto de 32 notas, o MS-10 ainda possui um input de filtro externo, mais uma das interessantes características que chamaram a atenção de algumas autoridades em sintetizadores, entre elas: The Orb, SkyLab e the Chemical Brothers.
Pessoalmente, eu nunca achei nada de muito fantástico na arte do lightgraff, a arte que consiste em desenhar com luz perante uma câmara fotográfica com a objetiva permanentemente aberta. Mas isso foi só até pouco tempo.
Navegando pela web em busca de algo útil sobre fotografias, me deparei com um site o qual fiquei embasbacado e fascinado ao ver as fotos feitas por artistas. Sim, artistas!
Como é feito isso? Em primeiro lugar (e acredite) isso não é feito em Photoshop ou qualquer outro programa de edição de imagens. Com pincéis de luz feitos de lâmpadas de néon, LEDs e ponteiros laser multicoloridos guiados por mãos muito precisas, a arte está registrada na câmara.
Estes artistas vestem-se de negro, e o(s) fotógrafo(s) registam apenas o movimento das luzes, que resultam em um ou mais caracteres. Mas a Light Art performance Photography, conhecida pela sigla LAPP, vai muito mais longe. Basicamente é a fotografia que conta, com todos os aspectos inerentes, composição, qualidade técnica etc.
Os criadores do projeto LAPP, Jan Wöllert e Jörg Miedza, explicam em seu site (http://www.lapp-pro.de/) que o conceito é uma evolução do Lightgraff, ou desenho com luz, e que contém outros elementos como formas luminosas e cores que, em conjunto com o ambiente em que se situam, projetam no sensor da câmara uma imagem particular. Todos as dimensões técnicas entram em jogo para se conseguir obter uma fotografia tecnicamente correta e esteticamente apelativa. Neste momento é já uma forma de expressão artística autônoma.
Para quem quiser conhecer melhor esse mega trabalho do LAPP, é só clicar aqui.
Esperar os jornais para saber quais serão os próximos filmes a serem lançados e o que os críticos acham deles já não existe mais. Com a internet, o cinema achou um caminho mais rápido para chegar aos espectadores. Este caminho permite que o público espalhe pelos os quatro cantos do mundo o que acha e/ou espera das produções.
Além dos vários sites que catalogam milhares de filmes e têm espaços destinados aos comentários de seus leitores, o número de blogs que falam da sétima arte cresce cada vez mais.
"O cinema não tem fronteiras nem limites. É um fluxo constante de sonho." (Orson Welles)
O principal banco de dados da internet é o IMDb, Internet Movie Database. No site você pode encontrar várias informações sobre os filmes catalogados. Fichas técnicas, curiosidades, fotos, trilhas sonoras, notas dadas por quem já viu o filme e muito mais. O site é uma das principais fontes de dados para os cinéfilos de plantão.
Todo mundo pode falar de cinema
Uma das grandes mudanças provocadas pelo maior acesso da população à internet, talvez a maior de todas, são os milhares de blogs voltados para cinema. O diferente é que a linguagem dos blogs é mais pura, pois são textos que mostram a visão de cada um sobre aquilo que vê e entende. Os textos mais parecem um bate-papo do que algo inteligente e montado.
"O cinema nos faz viajar para lugares paradisíacos do outro lado do mundo, ou às profundezas dos oceanos, que nunca teríamos chance de conhecer, e lugares fictícios que nunca saberemos se existirão um dia." (Ivan Teorilang)
Existem variados tipos de blogueiros críticos de cinema, há aqueles que só falam de filmes antigos, outros só de certos tipos de filme, como Drama ou Ação, Terror ou Comédia, existem os que só falam de filmes não-hollywoodianos e há os que falam do que está em cartaz no cinema mundial, quase que sempre hollywoodianos. O bom nisso, é que a pessoa pode ir ao cinema já sabendo praticamente tudo sobre o filme, assisti-lo, e no outro dia já fazer uma crítica pessoal em cima do filme.
E assim vai ficando mais fácil de se escolher o filme que você quer assistir nos cinema ou nas locadoras, já que basta estar perto de um computador com acesso a internet para ter todas as informações necessárias sobre filmes.
Ouça aqui um Podcast sobre o novo filme que estreou nas telas de cinema: District 9
Marcos Faerman, que nasceu aqui ao lado, em Rio Pardo - de Rio Pardo para o mundo - no tardio ano de 1943, é a pessoa que mais me influencía neste breve início de jornada. É o meu norte, sabe? Quando penso em desistir ou me questiono em relação a algumas escolhas, quando me sinto pequeno em meio a isso tudo, penso: O que o Marcos pensaria? O que o Marcos faria? Desistiria? Concerteza não. Essa é a resposta. Independentemente do que fosse. Seu coração palpitava, sua mente - um turbilhão de idéias - efervescia - afinal, Marcos, sem escolher, fez uma escolha. Sabe-se lá quando, e isso pode vir do nada, ser instintivo, intuitivo, tanto faz, mas Marcos ouviu um chamado, o chamado. De dentro pra fora, de fora pra dentro. Nada lógico. Nada que pudesse ser explicado. Marcois foi. Não olhou pra trás. É provável que tenha hesitado em pensamento. É provável que estivesse com medo. Mas suas pernas continuaram. Marcos fez do jornalismo a sua vida. Não apenas uma profissão. Mas um jeito de viver. Uma filosofia de vida, que independe de dinheiro ou prestígio. Um caminho.
Se me perguntassem, não entenderia o porque disto. Porquê escrevo isso. Talvez lá no fundo, um assobio ei, se prepara guri.
Eis que finalizo com um trecho de um texto do Marcos: "E a conversa já se faz longa e eu imagino que se estivesse no meu Rio Grande, numa noite ventosa na fronteira, o carvão já estaria acabando, suas brasas quase mortas, e o vinho já estaria deixando nosso coração mais leve, ou bem triste, quem sabe?"