O chamado do Jornalismo

Postado por Allan Zuchetti Monteiro , terça-feira, 27 de outubro de 2009 terça-feira, outubro 27, 2009


Marcos Faerman, que nasceu aqui ao lado, em Rio Pardo - de Rio Pardo para o mundo - no tardio ano de 1943, é a pessoa que mais me influencía neste breve início de jornada. É o meu norte, sabe? Quando penso em desistir ou me questiono em relação a algumas escolhas, quando me sinto pequeno em meio a isso tudo, penso: O que o Marcos pensaria? O que o Marcos faria? Desistiria? Concerteza não. Essa é a resposta. Independentemente do que fosse. Seu coração palpitava, sua mente - um turbilhão de idéias - efervescia - afinal, Marcos, sem escolher, fez uma escolha. Sabe-se lá quando, e isso pode vir do nada, ser instintivo, intuitivo, tanto faz, mas Marcos ouviu um chamado, o chamado. De dentro pra fora, de fora pra dentro. Nada lógico. Nada que pudesse ser explicado. Marcois foi. Não olhou pra trás. É provável que tenha hesitado em pensamento. É provável que estivesse com medo. Mas suas pernas continuaram. Marcos fez do jornalismo a sua vida. Não apenas uma profissão. Mas um jeito de viver. Uma filosofia de vida, que independe de dinheiro ou prestígio. Um caminho.

Se me perguntassem, não entenderia o porque disto. Porquê escrevo isso. Talvez lá no fundo, um assobio ei, se prepara guri.

Eis que finalizo com um trecho de um texto do Marcos: "E a conversa já se faz longa e eu imagino que se estivesse no meu Rio Grande, numa noite ventosa na fronteira, o carvão já estaria acabando, suas brasas quase mortas, e o vinho já estaria deixando nosso coração mais leve, ou bem triste, quem sabe?"

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